quinta-feira, 26 de maio de 2011

Resenha de Obras


Saudações, pessoal!

Hoje venho apresentar mais uma de nossas pesquisas, e com ela trago pra vocês mais uma resenha de obras. O tema será “Qual o melhor filme de Super-Herói NÃO BASEADO em História em Quadrinhos?”. Ou seja, trata-se de personagens que foram criados diretamente para o roteiro de cinema, não existindo até então alguma revista com o título do herói. Vamos lá?


Darkman – Vingança Sem Rosto

De Sam Raimi - 1990

Darkman foi uma grande surpresa pra mim quando o vi pela primeira vez na Globo (acho que foi em 1994), pois me lembro de achar que aquilo era uma ótima história de super-herói. Não sei se hoje em dia o filme continua divertido ou se envelheceu mal, a exemplo dos filmes do Homem-Aranha que possuem o mesmo diretor.

Na trama, Liam Neeson interpreta Peyton Westlake, um cientista que convenientemente está pesquisando um novo material que poderia substituir a pele em casos de acidentes com queimadura. Após ser atacado por criminosos em seu laboratório, Peyton acaba sobrevivendo a uma explosão onde todos julgavam ter sido fatal para ele, mas fica completamente desfigurado. Já no hospital, sendo tratado como indigente (pois não havia como reconhecê-lo), tem desligada a região do seu cérebro responsável pela sensação de dor. Após fugir do Hospital, ele resolve usar sua descoberta para criar máscaras que podem servir-lhe de disfarces, e assim punir os responsáveis pela sua atual condição.

A combinação entre Sam Raimi na direção e Liam Neeson em seu papel mais louco deu muito certo, aliada com a trilha sonora de Danny Elfman e o visual do Herói, composto de um casaco bem gasto, um chapéu e faixas rasgadas ao estilo Mum-Ha cobrindo pele humana queimada.


Minha Super Ex-Namorada

De Ivan Reitman - 2006

Essa comédia romântica tinha tudo para ser melhor do que foi, mas no fim o resultado também não desapontou. É uma comédia pra assistir com a patroa do lado, divertida como as outras obras de Reitman (Os Caça-Fantasmas, Evolução) e sem pretensão de gerar marketing como bonequinhos e quebra-cabeças.

Uma Thurman interpreta a reservada bibliotecária Jenny Johnson que secretamente age contra o crime sob a identidade secreta de G-Girl. Relutante, inicia um Romance com Matt Saunders (Luke Wilson), no qual a coisa fica mais séria e ela acaba lhe contando seu segredo. Porém, Jenny não era bem o que Matt esperava, e ele fica em um complicado dilema: continuar numa relação com uma descontrolada, ciumenta e superpoderosa

companheira ou tentar terminar o namoro e correr todos os riscos de uma vingança ensandecida. Para complicar, o inimigo da G-Girl, o vilão Professor Bedlam, está no encalço de Matt.

Como disse antes, o filme não passa de um programa divertido e sem grandes surpresas. As interpretações estão boas, inclusive Anna Faris estava bem diferente da época que fazia os filmes “Todo Mundo em Pânico”.

Hancock

De Peter Berg - 2008

Will Smith é John Hancock, um cara sem memória de seu passado, que vive bêbado, esfarrapado e dormindo em bancos de rua. Contudo, Hancock é superpoderoso, tem uma força inimaginável e pode voar, ainda que em zigue-zagues desnorteados devido aos efeitos do álcool. Após salvar Ray (Jason Bateman), um especialista em Relações Públicas de um acidente, este decide retribuir o favor transformando Hancock em um exemplo de heroísmo e boa conduta. Ao mesmo tempo, Mary (Charlize Theron), a esposa de Ray parece querer a todo custo evitar maiores contatos com o herói, levantando suspeitas de que possa saber algo do passado misterioso de Hancock.

Sinceramente, esperei muito mais deste filme. O trailer vendia um peixe muito diferente do que aquele que foi comprado, focando no aspecto cômico/pastelão, algo similar ao antigo seriado “O Super-Herói Americano”. Parecia que veríamos novamente o Will Smith moleque dos tempos de “Um Maluco no Pedaço”, mas este deu seu último suspiro em “Homens de Preto”. Depois se enveredou em papéis sérios, dramáticos, depressivos... Inclusive aqui em Hancock. O filme é tão sério e triste que poderia ser exibido na sessão Supercine (sábado à noite) e apenas ali, de preferência.

Repetindo: não me agradou. Fui enganado pelo trailer. Foi um dos filmes mais longos que já assisti.


Os Incríveis

De Brad Bird - 2004

Apesar de ser uma animação, o que pode passar um ar de produção menor na cabecinha de alguns puristas que só se contentam com Live actions, Os Incríveis é uma excelente história de super-heróis. Dirigido por Brad Bird, que tem vasta experiência em animação, o filme foi uma grata surpresa aos fãs de filmes de ação, quadrinhos, e animações em computação gráfica.

A história narra a vida de Beto Pêra (é, os nomes foram abrasileirados), também conhecido como Sr. Incrível, herói dotado de super força, e sua luta diária como protetor de sua cidade. Vários aspectos do mundo dos super-heróis aparecem no filme, como a presença de super-vilões, a atuação da imprensa e a reação cada vez mais inesperada da população em relação às proezas do herói, que chega a culminar em protestos generalizados, obrigando o governo a criar leis que proíbem as atividades dos seres super-poderosos. Forçados a se aposentar, os vigilantes agora são obrigados a viverem rotinas monótonas como qualquer outro mortal.

Beto Pêra agora é casado com Helena Pêra, a ex-Garota-Elástico, tem três filhos e trabalha em um inanimado escritório de seguros. Ele e seu amigo Gelado costumam fazer rondas clandestinas, procurando ajudar a população sem serem identificados. Bom, não vou ficar aqui narrando toda a história do filme, que é muito maneira.

A música de fundo lembra muito os filmes de espiões dos anos 60, enquanto a família Incrível é uma clara alusão ao Quarteto Fantástico da Marvel (inclusive, a última cena é a maior de todas as homenagens ao Quarteto, mas só os fãs vão saber associar).

Este filme é o que todos os Live Actions de Super-heróis deveria ser: divertido, empolgante e com uma história rica e cheia de referências.


Sky High – Super Escola de Heróis

De Mike Mitchell – 2005

Quando fui ver esta comédia infantil, não tinha muitas expectativas (filme da Disney), mas fui curioso por se tratar do tema “Super-Heróis”. Devo dizer que foi melhor assim, pois achei bem legal. A história tem uma porrada

de referências ao universo dos super-heróis aliadas a piadas bem dosadas e sutis, prato cheio para os nerds. Aliás, a história não tem nada de infantilóide.

Will Stronghold é o filho um casal de super-heróis, o ultra-forte Comandante (Kurt Russel) e a alada Super Jato (Kelly Preston), e como tal, todos esperam que ele tenha super-poderes. Mas Will não tem poder algum, e é matriculado em um colégio especial, freqüentado somente por jovens e crianças com habilidades extraordinárias. É lá que ele faz novas amizades, encontra alguns valentões e sofre na mão do corpo docente mais bizarro do universo, que conta com as atuações de Bruce Campbell e Linda Carter, a antiga Mulher-Maravilha dos anos 70.

Filme divertido, assisto toda vez que passa no Disney XD, e ainda tem a Mary Elizabeth Winstead.


Blankman

De Mike Binder – 1994

Ah, cara... Eu não vou resenhar nenhum filme do Damon Wayans. Mas não vou mesmo.

(Pelo menos, não de graça!)




domingo, 15 de maio de 2011

Minhas Aquisições # 0001

Homem de Ferro Mark III
Data da aquisição: 14-05-2011 sáb.
Onde: Marina presentes do Shopping do Vale
Valor: R$ 39,99

- Não achei o Chicote Negro nem a Mark II, nem a War Machine...
- Dom, 15-05-2011 03:30 a.m.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Papelmodelismo - Cabeçóides: O Coringa

Saudações, pessoal!
Alguém adivinha o que eu vou postar hoje?

É isso mesmo, gaReLa! Pra que estava com saudades de montar seus "brinquedos de papel", trago mais um personagem do Universo DC. Desta vez, o agraciado é ele, o palhaço, o bobo, o jókquer, o "desbigodudo" Coringa!


Para baixar o arquivo, vocês já sabem, né... Terão que fazer uma visitinha lá no meu DeviantArt, clicando aqui.


E aí, pípow, o que acharam?


Paz...

- Luciano Abrahão SABE de onde ele consegue estes brinquedos.

- Qua 04-05-2011 09:27 a.m.

domingo, 1 de maio de 2011

Elencozinho - Lanterna Verde 2

Saudações, pessoal!

Mais uma novidade no Maluquem Experimento. É a seção "Elencozinho", que trará escalações hipotéticas sobre produções também imaginárias. Pra começar, vamos colocá-los a par do que está acontecendo atualmente.

Está pra sair um filme sobre um dos super-herois mais legais de todos os tempos, o Lanterna Verde. Aparentemente, a produção em si vai ser muito maneira, com exceção de um detalhe importantíssimo: a escalação de Ryan Reynolds para interpretar Hal Jordan, o guardião do anel energético.


Com isso, os fãs do personagem estão achando que o filme tem tudo para ser uma bomba. Agora, é importante dizer que o Hal será o único Lanterna terráqueo que aparecerá no filme. Mas há outros Lanternas humanos além de Jordan, de acordo com as histórias em quadrinhos. E é exatamente estes outros personagens que queremos trabalhar neste exercício de imaginação, colocando-os numa hipotética seqüência. E como cada seqüência deveria, em tese, superar o filme anterior, respondemos aqui a intrigante questão: Como superar um protagonista inadequado? Simples, escalando um elenco do mesmo nível de m3rd4.

Alan Scott
Pra interpretar o Lanterna Verde velhaco que usa um anel mágico (todos os outros usam anéis tecnológicos), o cara mais inadequado que pensamos foi Orlando Bloom (o Legolas d´O Senhor dos Anéis, e o corsário Will Turner de Piratas do Caribe). Não iríamos usar maquiagem de envelhecimento nele porque iria ser um desperdício de verba, já que o cara seria incapaz de interpretar um coroa mesmo...


John Stewart
Já o Lanterna Afro-Negão poderia ser erroneamente interpretado por Jason Momoa com seus cílios e sobrancelhas majestosamente delineados. E não se assustem dele ter aparência havaiana e ser escalado para o papel de um blackão: o rapaz vai interpretar um cimério no vindouro filme do Conan.


Guy Gardner
Esse Lanterna é um dos personagens mais irreverentes e admirados das HQs. O cara tem um comportamento extremamente anti-social (já mostrou a bunda pro Batman, por exemplo). Portanto, seria o Lanterna com a carga dramática mais difícil de se interpretar. Nada mais reverso do que ser vivido pela mula chamada Chris Evans (o Tocha Humana dos filmes do Quarteto Fantástico, e o futuro Capitão América). O G´nort pareceria Einstein perto dele.


Kyle Rayner
Quando Hal Jordan foi dado como morto, o último anel energético foi dado ao jovial artista gráfico Kyle Rayner, que lutava contra o mal com a empolgação de um adolescente da sétima série. Um cara que é pouco lembrado pelos seu papéis de adolescente retardado no início de sua carreira é Keanu Reeves (o "Bill e Ted" do filme Bill e Ted, Constantine, Neo de "Matrix"). Ele já tem uns pés de galinha, e provavelmente também já deve estar com uns fios brancos, mas colocaríamos ele pra fazer o Lanterna mais jovem dentre os outros com a intenção de tentar transparecer um pouco do fator "Chaves", onde atores coroas atuam como crianças.

Bem, pessoal, a parada é isso aí. Espero ter feito a pior escolha para uma continuação, mas se você tem uma sugestão mais melhor de boa, participe nos comentários. Quem sabe a Warner não se anima e escolhe os caras certo para as próximas produções de super-heróis.

PAZ...

*P.S.: Não se esqueçam de participar da nova enquete aqui do lado, respondendo "Quem poderia ser um melhor Lanterna Verde no lugar de Ryan Raynolds".


-Luciano Abrahão está viciado no site de notícias MDM.

- dom. 01-05-2011
03:56 a.m.